fado estoril

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  1. Cheio de pasmo e dor, vergado ao desalento,
    Tu disseste-me adeus, naquele dia triste.
    E após a despedida, infausta de tormento,
    Eu chorando fiquei e chorando partiste.

    O pranto, meu amor, desfaz-se entre nós dois,
    Em gotas de cristal, fazendo-nos sofrer.
    Fizeram rebrilhar meus olhos, mais que sóis,
    Quando no tempo, ao fim, nos tornámos a ver.

    Sendo triste, um adeus, a quem queremos bem,
    Obriga-me a dizer, após os prantos meus.
    Que és tu muito feliz, quem diz adeus a alguém,
    E é triste, quem não tem, a quem dizer adeus.

    madelena de melo'nun mukemmel fadosu.
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